domingo, 16 de junho de 2013

Soneto Shakespeariano!

 
o soneto inglês, também chamado de shakespeariano (formato definitivo a partir do escritor Willian Shakespeare com a publicação da obra THE SONNETS*1 - 154 sonetos - em 1609

O soneto inglês é raro na língua portuguesa. Poetas árcades, românticos, parnasianos, simbolistas, modernos, etc. Passaram ao largo do soneto inglês. Quando de sua utilização em português, vale-se, quase sempre, como titulo para o poema expressão: "soneto inglês". É importante salientar que ele teve sua presença na língua inglesa pela dificuldade de rimas no idioma, e que mesmo com a dificuldade da rima do idioma inglês, foi polco realizado, entre os poetas da Inglaterra que preferiam o Clássico Soneto Petrarquiano para expressão poética, segundo nos informa J. G. de Araújo Jorge.

é necessário conhecer suas regras básicas, que são a métrica e acentuação tônica corretas, isso não significa que o poeta tenha que escrever, como costumam dizer, “contando nos dedos” e pondo de lado sua inspiração. Quem gosta de sonetos, com certeza, não é por seus catorze versos dispostos em quatro estrofes, isso nada tem de especial, mas sim por seu ritmo, sua sonoridade, que acabamos por decorar assim como decoramos ritmos musicais - daí a importância de ler os mestres sonetistas. Mas os versos nem sempre vêm prontos à nossa mente - nas trilhas dos versos também acontecem pedras... São as quebras de ritmo que o poeta “sente” e que, se conhecer a teoria, terá mais “jogo de cintura” para sanar o problema, poderá logo encontrar a pedrinha e saber como tirá-la do caminho, ou seja, perceber a palavra destoante e trocá-la por um sinônimo, ou fazer uma inversão de termos para assim manter o ritmo. Coisa simples, natural, nada que se pareça com autocastração poética, apenas o esmero que se deve ter com qualquer tipo de criação artística. Uma outra idéia errada, e muito comum, é que o soneto foi modificado pelo advento da Semana de 1922. Não, os poetas modernistas não modificaram o soneto, não quebraram suas regras, apenas, em seu entusiástico desejo de liberdade , simplesmente o descartaram , deixaram-no de lado – sua forma fixa era restritiva, um “molde antigo”, inadequado para expressar as idéias, os sentimentos de um período em ebulição, marcado pela ruptura política e intelectual da sociedade brasileira com as estruturas consideradas envelhecidas.
Posteriormente, houve, sim, algumas tentativas de mudanças, como a inversão das estrofes, ou o estrambote, que não "pegou”, pois na verdade nada acrescentava, não tornava o soneto melhor, ao contrário.


fonte: http://eusoneto.blogspot.com.br/2010/09/dicas-sobre-sonetos-eloah-borda.html
http://www.recantodasletras.com.br/teorialiteraria/2062310

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